24 – Inacio Manuel Azevedo do Amaral

Cargo: Rotary do Rio de Janeiro, Presidente 1937-1938 servindo com o Presidente do Rotary International Maurice Duperrey, da França.

Reitor Universitário, publicou postumamente Reminiscências (1958), além de artigos em publicações especializadas

Nasceu no Rio de Janeiro, então capital do Império, no dia 13 de abril de 1883, e faleceu na cidade do Rio de Janeiro em 1950, filho do engenheiro ferroviário Ângelo Tomás do Amaral e de Maria Francisca Álvares de Azevedo Amaral. Seu irmão, Antônio José Azevedo do Amaral, é considerado um dos principais expoentes do pensamento autoritário no Brasil.

Estudou na Escola Naval do Rio de Janeiro, formando-se oficial de Marinha. Exerceu em seguida várias funções de instrução militar.

Em 1912 tornou-se livre-docente da cadeira de geometria e cálculo infinitesimal na Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Em 1914 passou a lecionar matemática no Colégio Pedro II, no Rio. Ainda nesse ano, reformou-se no posto de capitão-tenente. Docente de engenharia na Escola Normal do Distrito Federal em 1916, dirigiu essa instituição de 1917 a 1920. Retornou à Escola Naval em 1922, dessa vez como lente catedrático da cadeira de termodinâmica, caldeiras e combustíveis. No ano seguinte, foi transferido para a cadeira de balística e em 1924 para o Departamento de Artilharia, cuja chefia assumiu. Em 1925 foi nomeado fiscal do governo federal na Escola de Marinha Mercante, função que exerceria até 1930. Ainda em 1925 tornou-se presidente do Instituto Técnico Naval, cargo que ocuparia até 1935.

Em 1926 obteve, por concurso, a cátedra de geometria analítica e cálculo infinitesimal na Escola Politécnica, cuja congregação representou de 1930 a 1934 no Conselho Universitário do Distrito Federal. Chefe do Departamento de Ensino do Armamento da Escola Naval a partir de 1931, integrou de 1932 a 1938 o conselho técnico-administrativo da Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Em 1934 foi jubilado da cadeira de balística e artilharia da Escola Naval. Diretor do Escritório do Plano da Universidade do Brasil a partir de 1935, integrou, desse ano a 1937, o Conselho Nacional de Educação. Com a transformação da Universidade do Rio de Janeiro em Universidade do Brasil em julho de 1937, passou a integrar, em 1939, a comissão do plano dessa instituição.

De 1941 a 1942 foi novamente membro do conselho técnico administrativo da Escola Nacional de Engenharia da UB, que passou a dirigir neste último ano. Em 1944 integrou comissões culturais brasileiras no Uruguai e Paraguai. No ano seguinte presidiu a seção de educação técnica da Comissão de Planejamento Econômico. Reitor da Universidade do Brasil de 1945 a 1948, foi o responsável pela implantação da sua autonomia universitária. Em 1946 presidiu as comissões incumbidas de organizar as universidades de Pernambuco e da Bahia.

Azevedo do Amaral foi também presidente do Comitê Brasileiro Pró-Instituto Weismann, membro da Academia Brasileira de História e Ciências, presidente do Círculo de Matemática e Física da Universidade do Brasil, e sócio-correspondente do Centro de Ciências, Letras e Artes de Campinas (SP), do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, da Real Academia de Ciências Físicas e Matemáticas da Sociedade Real de Nápoles e da Society for the Promotion of Engineering Education.

Publicou postumamente Reminiscências (1958), além de artigos em publicações especializadas.

Seu nome é eternizado em um logradouro público no Centro da Cidade do Rio de Janeiro, RJ (Rua Reitor Azevedo do Amaral) e outro no Jardim Paulista em São Paulo, SP (Rua Professor Azevedo Amaral).

Habilidades

Postado em

22 de setembro de 2020

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