14 – Carlos Henrique de Carvalho Fróes

Cargo: Rotary do Rio de Janeiro, Governador 1986-1987 do Distrito 4570 servindo com o Presidente de Rotary  International M. A. T. Caparas, das Filipinas.

Lema: Rotary Leva Esperança

Baiano de Salvador, BA, onde nasceu em 1929, jun 12, faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 2015, jul 22. Filho do médico Dr. Heitor Praguer Fróes e da Sra. Celina de Carvalho Fróes, sendo ainda neto paterno de dois médicos – uma peculiaridade em sua vida. Vindo para o Rio de Janeiro, logrou o Dr. Carlos Henrique de Carvalho Fróes se diplomar em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro em 1952.

Daí em diante e rapidamente, iniciou-se uma carreira fulgurante de advogado de intensa militância, representante de classe, professor emérito, escritor, ocupando enfim, sempre cargos relevantes por onde passava, culminando afinal, com a láurea maior de Presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros, no biênio 1988/1989.

Antigo integrante do escritório Monsen, Leonardos, que teve em sua composição no passado e por coincidência, o Dr.José Prudente Siqueira, mais tarde Magistrado e pai do eminente  Vice Presidente da Casa de Montezuma, Dr. Galdino Siqueira Netto. Logo cedo, face ao seu valor inegável, o Dr. Carlos Henrique de Carvalho Fróes, se tornou sócio do grande escritório, um dos maiores do Brasil, se salientando no mesmo, na presença do inesquecível Dr. Thomas Othon Leonardos, também ex-presidente desta Casa e do Dr. Richard Monsen, advogado norte americano, um dos poucos profissionais estrangeiros que obteve inscrição na OAB local.

Apoiado em sua brilhante inteligência e grande estudioso de sua profissão, alargou sua área de atuação ocupando cargos importantes, desempenhando várias funções de vulto, tais como, Membro do Conselho Seccional da OAB-GB nos biênios 1969/1970 e 1971/1972, sendo em tais oportunidades Secretário, respectivamente; Membro efetivo da Casa de Montezuma desde 1963 tendo ocupado os cargos de Secretário Geral no biênio 1972/1973, e Vice Presidente no biênio 1976/1977; Professor de Deontologia Jurídica na Faculdade de Direito Estácio de Sá desde 1975; Professor de Direito da Propriedade Industrial no Instituto Brasileiro de Administração de Empresas (IBRAE) da Fundação Getúlio Vargas deste 1979; Professor de Direito da Propriedade Industrial no Instituto de Direito Público e Ciência Política da Fundação Getúlio Vargas desde 1982; Diretor da Associação Comercial do Rio de Janeiro, desde 1978; Juiz efetivo do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro na classe de jurista no período de 1979/1980; Procurador Geral do Clube de Regatas do Flamengo, uma das glórias do esporte nacional e mundial, no período 1981/1983; Diretor da Procuradoria e Consultoria da Ordem dos Advogados do Brasil-RJ, encarregado em 1986 da revisão do anteprojeto de lei sobre arbitragem; colaborador da Enciclopédia Saraiva do Direito, tendo elaborado os verbetes “Nome comercial e Transferência de Tecnologia”; Autor de diversos estudos e pareceres sobre o Direito da Propriedade industrial em revistas jurídicas nacionais e estrangeiras.

Presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros no biênio 1988/1989. em que se destacam as homenagens aos centenários da Abolição da Escravatura e da Proclamação da República, com palavras de vultos eminentes como as do douto Ministro Clóvis Ramalhete e do falecido Mestre Senador Affonso Arinos de Mello Franco, na sua última aparição no Instituto dos Advogados Brasileiros. Organizou palestras e conferências sobre o bi-centenário da Revolução francesa, em combinação com os Consulados da França e dos EUA, relembrando-se por último, a visita do Juiz William Friedman, de Nova York,retribuída pelo homenageado àquela cidade.

Teve grande movimentação internacional,  sempre a trabalho, não somente a serviço do seu escritório, como na condição de representante do Rotary International, tendo viajado por diversas vezes à Europa e aos EUA, ressaltando-se como detalhe curioso o fato de que nunca deixou de visitar Paris – por mais de 33 vezes  – sempre que ia ao Velho Mundo.

Além das virtudes técnicas já evidenciadas, foi poliglota  falando fluentemente o inglês, frances, italiano, espanhol e alemão, não tendo dificuldades em se fazer entender em húngaro e sueco.

Entre títulos e honrarias que lhes foram outorgadas guardava com carinho e simplicidade, as lembranças dos Prêmios Lacerda Almeida, concedido ao melhor aluno de Direito Civil da PUC e Eduardo Lustosa em Oratória no ano de Direito.

Habilidades

Postado em

22 de setembro de 2020

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