7 – Alberto Pires Amarante

Cargo: Rotary Club do Rio de Janeiro Presidente nos período 1938-1939 e 1939-1940 e Governador 1955-1956 do Distrito 118 servindo com o Presidente do Rotary International A. Z. Baker dos Estados Unidos.

Lema: Desenvolvamos nossos Recursos

Nasceu em Formiga, MG, em 1904, jan 27 e faleceu em Belo Horizonte, em 1989, dez 26 em razão de grave enfermidade que o afastou completamente, desde 1988, de suas atividades profissionais, sociais e in­telectuais, o Engenheiro Alberto Pires Amarante, ex-presidente do Conselho Cu­rador da Fundação Getúlio Vargas.

Formado em Engenharia pela Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais, em 1927, deu iní­cio à sua carreira profissional, ainda estudante, na Prefeitura de Belo Horizonte. Trabalhou nas obras de reforço do abastecimento d’água daquela capital, assumin­do, em seguida, a direção do respectivo departamento. Intensificou as instalações de hidrômetros, instituindo, então, em novos moldes, a cobrança das taxas dos serviços de água e esgotos. Colaborou na fundação da Sociedade Mineira de Engenheiros, da qual foi sócio benemérito. Fundada, em Belo Horizonte, a primeira Escola Autônoma de Arquitetura do País, nela foi professor de Matemática e re­cebeu o título de professor catedrático honorário.

No Rio de Janeiro, em 1932, foi assessor técnico do ministro da Educação e Saúde, Washington Pires, e, em seguida, a partir desse ano até 1945, exerceu, nesse Ministério, a direção do Serviço de Águas e Esgotos da Cidade do Rio de Ja­neiro, então Distrito Federal e capital da República. No exercício desse cargo, construiu a Elevat6ria do Acari; ampliou as redes distribuidoras e várias elevat6- rias; executou obras de captação de novos mananciais, atendendo às exigências do desenvolvimento urbano e suburbano do antigo Distrito Federal. No setor de esgo­tos sanitários, restringiu o monopólio da empresa estrangeira que o explorava sob o regime de concessão de serviço público. Construiu na zona sul da cidade as re­des dos bairros de Ipanema, Leblon, Urca e, na zona norte, as redes da Penha e Olaria. Foi um dos integrantes da Comissão de Engenharia Sanitária, que trouxe substancial colaboração ao progresso do País. Interessado pelo desenvolvimento da rede rodoviária, participou do Conselho Rodoviário Nacional e da Comissão Construtora do Metropolitano. Foi Secretário de Viação de Obras da Prefeitura do Rio de Janeiro, então Distrito Federal. Organizou e presidiu o Conselho Delibera­tivo do Departamento Nacional de Obras de Saneamento.

O Dr. Amarante era estimado, respeitado e admirado em seu vasto currículo de amigos, colegas, colaboradores, compatriotas e estrangeiros que o conheceram e com ele conviveram nos últimos 50 anos.

Distinguiu-se em todas as atividades do convívio social e profissional de que participou pela extrema dedicação, esclarecida persistência e notória competência com que contribuiu para a solução dos problemas da classe a que pertencia. Por isso e por outras qualidades morais, profissionais e de liderança que possuía, sem­pre presidiu ou ocupou cargos de direção superior de diversas associações e insti­tuições, como o Rotary Clube do Rio de Janeiro e o Rotary Internacional, o Clube de Engenharia, a Associação Brasileira de Engenharia de Saneamento, a F(?<le­ ração Brasileira de Associações de Engenharia, o Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura, o Conselho Rodoviário Nacional, a Association Intemationale des Congres de la Route e as sucessivas Conferências de Engenharia Sanitária e Ro­doviária, que se realizaram, a partir de 1942, no Brasil e no exterior.

Em 1944, ao se organizar a Fundação Getúlio Vargas, figurou entre as persona­lidades que trouxeram sua adesão e seu apoio à criação dessa entidade. Membro fundador, portanto, da Assembleia Geral, foi por ela sucessivamente eleito e reeleito membro do Conselho Curador, no perícxlo de 1953 a 1989. Tendo sido escolhido, por seus pares, para o cargo de vice-presidente desse Conselho em 1953, nele permaneceu até 1979. Em consequência do falecimento do Embaixador Maurício Nabuco, em 1979, foi eleito para sucedê-lo como presidente do Conselho Curador, cargo que exerceu até 1989.

A memória do Dr. Alberto Pires Amarante será sempre reverenciada na Fun­dação Getúlio Vargas, com admiração e reconhecimento pelos relevantes serviços a ela prestados.

Fonte: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rap/article/view/9055/8187

Habilidades

Postado em

22 de setembro de 2020

Enviar Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *